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Regina Sousa descarta novo reajuste e elabora decreto para os professores

Os professores da rede estadual paralisaram 100% suas atividades no último dia 23 de fevereiro.

Fotos: Geirlys Silva/CCom

 Fotos: Geirlys Silva/CCom

A governadora Regina Sousa (PT) voltou a afirmar, durante solenidade no Palácio de Karnak nesta segunda-feira (19), que o Piauí não tem condições financeiras de arcar com o percentual de aumento salarial reivindicado pelos trabalhadores da rede estadual de educação, em greve há quase três meses. 

"A gente não tem como dar mais reajuste do que já demos. Esse seria o melhor momento para dar reajuste. Se tivesse dinheiro eu daria com todo prazer. Não tem melhor momento como esse, então não é uma coisa que eu faça por birra. Não tem  como dar mais reajuste”, disse a chefe do Executivo estadual.

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Os professores da rede estadual paralisaram 100% suas atividades no último dia 23 de fevereiro. A categoria contesta os 14,17% de aumento salarial já aprovado pelo Governo e cobra um reajuste linear de 33% para servidores ativos e inativos, como fixado na Lei Nacional do Piso do Magistério. 

Regina Sousa reitera que apesar do percentual de aumento oferecido pelo Piauí estar abaixo do pleiteado pelos professores, todos os vencimentos respeitam a Lei do Piso. “Eles querem aquele índice da portaria da lei do Congresso e nós não temos condição de dar. Agora é preciso ficar muito claro que ninguém está recebendo menos que o piso”, lembrou.

No começo da noite de ontem (18) o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) voltou a declarar ilegal a greve dos trabalhadores em educação da rede estadual. Na liminar, do desembargador Oton Lustosa, amplia a multa diária de R$ 20 mil, caso o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (Sinte) não suspenda a paralisação.

Novas medidas

Com a decisão, a governadora explicou que deve editar um decreto, convocando os professores para o retorno às salas de aulas na segunda-feira (23) e regulando as medidas emergenciais para a retomada das atividades escolares nas unidades que aderiram ao movimento grevista, inclusive a contratação de substitutos.

“Não quero perder o ano, tenho uma responsabilidade com os estudantes e a gente vai fazer um decreto para convidá-los e conclama-los a irem para a sala de aula na segunda-feira, se não vamos começar a contratar os professores substitutos e colocar na sala de aula para que as crianças não percam o ano”, garantiu Regina Sousa.

A primeira opção, no entanto, é ampliar a carga horária dos professores efetivos que assim desejarem. A mudança aconteceria durante um período emergencial a pedido do trabalhador. Se ainda assim for necessário, substitutos devem ser convocados nos próximos dias.

"O professor que voluntariamente quiser aumentar sua carga horária, a gente também amplia. Tem contrato de 20 horas, então por 120 dias a gente pode dar um outra carga horária para esse professor, aí não preciso contratar substituto. Mas temos professores substitutos selecionados", finalizou a governadora.

Cidadeverde.com

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