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Detentos de Oeiras são capacitados em curso de artesanato

 

Com o objetivo de promover uma qualificação profissional aos internos da Penitenciária Regional de Oeiras, a Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Paróquia Sagrada Família, está capacitando 15 reeducandos da unidade, com o curso de Artesanato em Palha de Carnaúba, planta abundante na região.

 

Com aulas ministradas nos turnos da manhã e tarde, o curso, que teve início na última segunda (20), possui carga horária de 40 horas. Durante as aulas, os detentos utilizam a palha de carnaúba como matéria prima, aprendendo técnicas para a confecção de cestos, trançados, entre outros produtos.

 

Há 11 meses como interno da unidade, o reeducando Adilton Guedes, 31 anos, se mostra entusiasmado com a oportunidade de aprender um ofício. “O curso é de grande importância, pois é um meio de ressocilização. Saindo daqui, a gente pode partir para o meio artesanato, fazendo esses trabalhos que aprendemos”, destaca.

 

 

A Sejus tem ampliado os programas de ressocialização no sistema prisional do Piauí, com a ampliação de parcerias na oferta de cursos profissionalizantes, visando garantir alternativas para que os reeducandos retornem ao convívio social capacitados para o mercado de trabalho.

 

O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, observa que “ao oportunizarmos às pessoas privadas de liberdade o acesso a uma qualificação profissional, estamos dando a eles a condição de retornarem à sociedade longe da criminalidade. Além disso, o trabalho estimula a confiança do interno, para vislumbrar um futuro melhor para sua vida, seus familiares e a sociedade”, ressalta.

 

 

O gerente da Penitenciária de Oeiras, Isaú de Sousa Moura, destaca o curso como ferramenta de motivação. “É gratificante ver o empenho e dedicação da turma. A formação profissional é uma ferramenta indispensável no processo de ressocialização, pois, por meio da capacitação dos internos, podemos contribuir para reinserir novos homens na sociedade”, pontua.

 

 

CCOM 

Emanuel Vital

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