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Escola passa por reforma há um ano e 400 alunos se revezam em salas improvisadas

 

Cansados de esperar há mais de um ano pela conclusão da reforma da escola estadual ‘Dr. José Gusmão’, em Colônia do Piauí (360 km de Teresina), alunos, pais e funcionários iniciaram uma mobilização, denunciando a demora da obra e também as condições precárias das instalações provisórias para onde foram destinados os mais de 400 estudantes da unidade (manhã, tarde e noite) desde a interdição do prédio para a execução da obra; são casas e armazém alugados até próximos a bares, prejudicando as aulas por conta dos barulhos.

Em conversa, a mãe de um dos estudantes, Gardênia Pereira, e também professora, descreveu a situação como dramática diante dos espaços absolutamente inadequados, com destaques para os banheiros improvisados e também a falta de utensílios, como pratos, copos e colheres. A mãe e a direção da escola tem promovido grandes cobranças junto aos responsáveis, desde a 8º GRE, em Oeiras, a qual é submetida a escola, até as autoridades locais e estaduais, porém, segundo Gardênia, a resposta é sempre a mesma: que tenham paciência. A mãe publicou sua indignação na página do Governador Wellington Dias, no Facebook.

Nas redes sociais, viralizaram também imagens do espaço provisório, acompanhadas de textos que relatam a revolta e os esforços de todos ligados à escola, como o desabafo feito pela aluna Lidiane Gonçalves, que faz um apelo às autoridades e população em geral: “Precisamos que alguém tenha piedade e que nos ajude de alguma forma a mudar essa situação”, desabafou.

Ainda no texto a jovem destaca o direito do acesso à educação e o risco dos estudantes perderem todo o ano letivo por conta da lentidão nas obras, que foram retomadas há poucos meses.

Emanuel Vital

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