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Aos 24 dias de greve, professores da Uespi fazem protesto no Centro de Teresina

 

Professores, diretores de campus e estudantes da Universidade Estadual do Piauí realizaram nesta quarta-feira (10) um protesto intitulado “Marcha em defesa da Uespi, a Uespi se nega a morrer”. Aos 24 dias de greve, eles seguiram da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) até o Palácio de Karnak para tentar uma nova conversa com o governo do estado.

O protesto teve início às 9h30 diante da Alepi, onde o grupo pediu apoio aos deputados estaduais em defesa da instituição. Em seguida, os manifestantes seguiram pela Avenida Frei Serafim em direção à sede do governo, onde uma comissão foi recebida por volta de meio-dia pelo secretário de governo, Osmar Júnior.

Ato no portão do Palácio de Karnak cita problemas na Uespi.  ??? Foto: Gilcilene Araújo/G1

Ato no portão do Palácio de Karnak cita problemas na Uespi. — Foto: Gilcilene Araújo/G1

Esta não é a primeira vez que o grupo se reúne com representantes do executivo estadual em busca de melhorias para a instituição. Segundo a coordenadora geral da Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), Rosângela Assunção, o que os professores pretendem é firmar um acordo em definitivo.

Manifestantes se reuniram com secretário Osmar Júnior.  ??? Foto: Divulgação/Adcesp

Manifestantes se reuniram com secretário Osmar Júnior. — Foto: Divulgação/Adcesp

“As propostas feitas pelo governo foram aceitas pela categoria, mas queremos ampliar o que foi decidido e fazer um acordo formal. Nosso protesto passou pela Avenida Frei Serafim apresentando os campi do interior e suas demandas, chamando a sociedade para os problemas, porque o governador não entendeu que a Uespi não está bem”, disse ela.

Segundo ela, os maiores problemas são estruturais, como a falta de laboratórios, campis não concluídos, ausência de bolsas para alunos que fazem pesquisas e, principalmente, a falta de professores.

Grupo seguiu até o Palácio de Karnak.  ??? Foto: Gilcilene Araújo/G1

Grupo seguiu até o Palácio de Karnak. — Foto: Gilcilene Araújo/G1

“Isso é o mais grave, porque sem eles não tem nem como o aluno ter aulas. Queremos que a Uespi funcione na pesquisa, ensino e extensão”, declarou.

Em nota, a administração da Uespi informou que nos 24 dias de greve, a administração esteve em diálogo com as categorias docente e estudantil e tem se esforçado para intermediar o diálogo com o governo.

 

G1

 

 

 

Emanuel Vital

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