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Mais de 100 municípios do PI podem ter surtos de dengue, zika e chikungunya, diz Ministério da Saúde

 

 

Pelo menos 108 municípios do Piauí podem ter surtos de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do Ministério da Saúde. O dado foi divulgado nessa terça-feira (30) e é resultado de um estudo que classifica o risco do aumento de doenças causadas pelo vetor. Ao todo, 83 municípios do estado estão em alerta e 25 sob risco - que é uma situação mais grave.

Bom Jesus, Floriano, Luís Correia, Oeiras, Parnaíba, Piripiri São Raimundo Nonato e Teresina são alguns dos municípios em alerta. A recomendação do Ministério da Saúde é que essas cidades fortaleçam as ações de combate ao mosquito.

Os municípios em risco são: Alagoinha do Piauí, Alvorada do Gurgueia, Avelino Lopes, Belém do Piauí, Campo Grande do Piauí, Cocal de Telha, Demerval Lobão, Fartura do Piauí, Flores do Piauí, Francisco Santos, Guadalupe, João Costa, Júlio Borges, Landri Sales, Marcolândia, Matias Olímpio, Miguel Alves, Monsenhor Hipólito, Morro Cabeça no Tempo, Pajeú do Piauí, Pedro II, Pio IX, Regeneração, Santana do Piauí e Simões.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), já foi possível verificar um aumento no número de casos notificados de dengue deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 879 casos em 61 municípios, em comparação a 743 casos em 44 municípios notificados no ano de 2018, representando um aumento de 18,3%.

A Sesapi destacou os municípios com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes: Pavussu, Cristino Castro, Júlio Borges, Rio Grande do Piauí e Alvorada do Gurgueia. Por outro lado, o boletim registrou uma redução nos casos de chikungunya.

Foram 147 casos registrados em 19 municípios este ano e em 2018 foram 218 casos em 21 municípios, representando uma redução de 32,6%. Com relação ao zika vírus foram 12 casos prováveis registrados em cinco cidades esse ano.

 

A orientação do Ministério da Saúde e da Sesapi é que a população fique atenta aos criadouros do mosquito, que se formam em água parada, e que faça uso de repelente.

 

G1 Piauí

 

Mateus Vital

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