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Oeiras é transformada em território para reabertura gradual da economia no Piauí

Foto:icomradio

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O governo do Piauí apresentou nesta terça-feira (2) o plano de retomada organizada das atividades econômicas no estado, que desde o mês de março restringiu o comércio e outros setores da economia por causa da pandemia do coronavírus. O planejamento prevê a flexibilização, mas não foi definida uma data de retorno.

A flexibilização será por fases, de forma gradual, e dividida em oito territórios: Parnaíba, Piripiri, Teresina, Floriano, Oeiras, São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Picos. O primeiro grupo de atividades liberadas será composto pelas indústria de transformação, construção, comércio, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

O decreto de isolamento social no Piauí termina no dia 7 de junho. Para ser colocada em prática a retomada da economia, dois critérios básicos serão analisados: taxa de transmissão do coronavírus e a capacidade da rede hospitalar do Piauí de atender pacientes em casos graves, ou seja, a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O risco de surto, segundo o governo do estado, deve ser minimizado.

“Estaremos nesse período trabalhando com entidades empresariais e de trabalhadores para que a gente tenha uma saúde, uma segurança. Quem vai dizer o momento da retomada, é a taxa baixa de transmissibilidade e uma capacidade de atendimento na rede hospitalar”, explicou o governador Wellington Dias (PT), na apresentação do plano de flexibilização.

“Quando vai ser? Vamos tomar a decisão com responsabilidade”, resumiu o governador. Ele pediu paciência para os setores da economia e afirmou que espera a publicação de uma nova rodada de pesquisa por amostragem de casos de coronavírus no Piauí para definir uma data da primeira fase de flexibilização.

Serão três fases de retomada, dividida por setores, cada uma com uma cor específica que determina o grau de prioridade: verde (alta priorização), amarelo (média priorização) e verde (baixa priorização). A definição da "prioridade" envolve o quanto o setor é importante para a economia, o que ele gera de emprego.

PRIMEIRA FASE (atividades de alta prioridade, do grupo verde): indústria de transformação, construção, comércio, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

SEGUNDA FASE (atividades de média prioridade, do grupo amarelo): administração pública, defesa e seguridade social, atividades administrativas e serviços complementares, educação, saúde humana e serviços sociais, atividades financeiras, transporte, armazenagem e correio, alojamento e alimentação, atividades imobiliárias, eletricidade e gás.

TERCEIRA FASE (atividades de baixa prioridade, do grupo vermelho): artes, cultura, esporte e recreação, indústrias extrativas, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, serviços domésticos.

IMPORTANTE: Cada fase dura 15 dias. Em caso do avanço de números de casos, a fase é interrompida e se volta ou ao fechamento total ou à fase anterior.

Protocolos de saúde específicos para cada atividade estão em desenvolvimento. “São regras da saúde para proteção aos administradores, empresários, trabalhadores, clientes, fornecedores, preocupação de reorganização”, explicou. Uma consulta pública será aberta para sugestões de protocolos.

Segundo o governo, a previsão é de uma queda de R$ 4 bilhões no PIB, soma de todas as riquezas, de 2020 do estado por causa da pandemia de coronavírus. “Vamos reconstruir, mas com segurança. Queremos prevenção para ao mesmo tempo ter o olhar para a retomada da economia, organizada, prevenindo para ao sair, sair com o mínimo de risco, para não ter o crescimento abrupto de infectados, de doentes e tendo um colapso na rede hospitalar”, explicou.

Segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi), o estado chegou a 5.506 casos e 180 óbitos em decorrência da Covid-19.

 

G1|Piaui

Emanuel Vital

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