Na manhã desta sexta-feira, 25, de março, os profissionais da rede pública estadual de educação realizaram uma manifestação na cidade de Oeiras. Os trabalhadores em educação reivindicam o pagamento do reajuste salarial e melhores condições para a educação.
Os trabalhistas do magistério filiados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Piauí (Sinte-PI), aprovaram greve geral em assembleia geral realizada no último dia 23 de fevereiro.
Segundo o presidente do SINTE-Oeiras, professor José Augusto Vieira, a categoria busca um entendimento para pôr fim ao movimento paredista que é forte em todo o estado, mas segundo o dirigente sindical, o gestor estadual não tem apresentado uma proposta capaz de resolver o problema.
“Estamos buscando a valorização profissional para os ativos, aposentados, professores e funcionários de escola. Estamos cobrando do governo do Piauí os reajustes salariais referente aos anos 2019, (4,17%), 2020, que é o percentual de 12,84 e 2022 no percentual de 33,24%. Soma-se a isso, a melhoria nas condições físicas das escolas, explicou José Augusto.
A presidente do Sinte Piauí, Paulina Almeida, destacou que “não temos medo de ameaças do corte de ponto porque a nossa greve é legal, justa, que já dura 31 dias, com manifestações em todo o estado. Recentemente, o governador cobrou racionalidade da categoria, mas, ele é que tem de ser racional, tem que agir conforme as leis que regem a educação no país, portanto, tem que cumprir a Lei do Piso”
Em Oeiras, assim como no estado do Piauí, o movimento grevista é forte. A quase totalidade das unidades de ensino da primeira capital está com suas aulas paralisadas. As escolas que mantem as aulas estão fazendo de forma parcial.
A categoria está em greve e garante que só volta ao trabalho depois de ter os seus direitos restabelecidos. A manifestação dos trabalhadores da educação da rede estadual aconteceu na Praça Costa Alvarenga no centro de Oeiras.
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