Neste domingo (17), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu autorização para uso emergencial da vacina de Oxford e da CoronaVac. São as primeiras vacinas contra a covid-19 aprovadas para uso no país.
A decisão foi tomada nos primeiros três votos, a favor, da diretoria, composta por cinco membros. Os votos foram da relatora Meiruze Freitas, de Romison Rodrigues e Alex Machado.
Foi ressaltado o contexto de urgência, gravidade e colapso em alguma regiões, prestaram solidariedade às vítimas e familiares da doença, sobretudo aos casos de Manaus, e argumentaram que os benefícios dos imunizantes superam os riscos.
A vacina de Oxford foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, e, no Brasil, será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.
Já a CoronaVac foi desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e será fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
O uso emergencial vale para um lote de 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzida pelo Instituto Serum, na Índia, e 6 milhões de doses da CoronaVac, que já estão em território nacional. Para o uso de outros lotes, será necessária uma nova solicitação.
A CoronaVac foi incorporada ao plano nacional de vacinação contra Covid-19 do Ministério da Saúde. A previsão é que esse primeiro lote seja usado para dar início à campanha de imunização a partir de quarta-feira (20), data ainda não oficial, anunciada pelo ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante reunião com prefeitos na última semana.
Com informações do R7
Emanuel Vital
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