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No PI, pré-candidata a Presidente pelo PSTU defende que se tire dos bilionários para ajudar os pobres

No Piauí, pré-candidata a Presidente pelo PSTU diz que classe trabalhadora tem que se organizar para garantir direitos fundamentais.

Pré-candidata Vera Lúcia cumpre agenda em Teresina (Divulgação)

 Pré-candidata Vera Lúcia cumpre agenda em Teresina (Divulgação)

A pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia, cumpriu agenda nesta segunda-feira, 20, em Teresina e destacou a necessidade de organização da classe trabalhadora para garantir comida, água, moradia, transporte, educação, saneamento, cultura e tudo o que lhe foi negado.

Segundo Vera Lúcia, o PSTU está lançando com o Polo Socialista e revolucionário do País, um programa que responde a realidade que a classe trabalhadora vive no Brasil.

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"Temos mais de 120 milhões de pessoas que não têm comida em casa, num País que é um dos maiores produtores de alimentos", disse, destacando também o alto índice de desemprego e muitas pessoas que trabalham em situação bastante precarizada. "Inclusive com trabalho escravo em vários lugares e a soma do trabalho em condições análoga ao da escravidão é superior ao tempo da própria escravidão", explica.

O projeto para sociedade brasileira, segundo Vera Lúcia, é tirar dos grandes bilionários do País para resolver problemas de milhões que estão no desemprego, em condições de trabalho extremamente precarizadas e passando fome.

"Precisamos garantir o direito a poucas liberdades que ainda dispomos, como o direito de manifestação, organização e possibilidade de poder expressar nosso pensamento. Isso requer grande esforço para colocar fora o governo Bolsonaro. Mas ao mesmo tempo, temos a tarefa de responder essa realidade dramática da classe trabalhadora brasileira", diz.

Organização da classe trabalhadora

De acordo com a pré-candidata, derrotar Bolsonaro através da eleição não significa acabar com o bolsonarismo. "Isso requer organização do conjunto da classe trabalhadores, dos oprimidos da cidade, do campo. Essa é uma luta política para desbaratar esse setor que vem se organizando que é extremamente nocivo à classe trabalhadora, aos negros, às mulheres, aos indígenas, aos aposentados e à juventude sem perspectiva".

Ela afirma que o bolsonarismo surge para garantir os interesses econômicos dos setores da burguesia, que são os grandes latifundiários, as mineradoras, as madeireiras e os bancos que estão por trás desse sistema.

"Derrotar Bolsonaro requer, antes de mais nada, derrotar o bolsonarismo e isso não se faz numa só eleição como propõe Lula abraçado com a burguesia, com setores da direita e do centrão que durante todo esse tempo tem governado junto com Bolsonaro", explica.

Desafios do Partido

Vera Lúcia enumera as dificuldades do PSTU e argumenta que a eleição no Brasil é a expressão da falta de democracia. "Não temos o mesmo tempo de televisão das grandes candidaturas, não temos os mesmos recursos. Somos da classe trabalhadora, parte dos nossos candidatos e ativistas trabalham e tem toda sua energia sugada pelo trabalho", diz.

Segundo Vera Lúcia, o PSTU vai fazer campanha presencial e apelando para as redes sociais. "Aproveitando os momentos de qualquer veículo que nos abrem para ter a oportunidade de dizer que acessem nossas redes sociais, leiam nosso projeto e programa, que discuta conosco, debata e leve onde puder os nossos projetos e propostas para classe trabalhadora", afirma.

Para Vera Lúcia, o presidente Bolsonaro tem todo controle sobre a Petrobras, pois o Governo é o maior acionista ordinário da empresa e não precisa, sequer, dos outros acionistas para adotar medidas para conter o preço do combustível. "Ele não resolve porque não quer enfrentar os acionistas da Petrobras, especialmente os internacionais", disse.

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