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Número de incêndios cresce 41% no Piauí; Estado já registrou mais de 700 focos

Os dados são do satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que monitora em todo o país os focos de incêndio.

Foto: Reprodução / Corpo de Bombeiros do Piauí

 Foto: Reprodução / Corpo de Bombeiros do Piauí

O Piauí já registrou mais de 700 focos de calor este ano, o que representa um crescimento de 41% quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 506 focos de queimada.

Os dados são do satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que monitora em todo o país os focos de incêndio.

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Segundo o fiscal ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Carlos Eduardo Silva, os focos de calor registrados no satélite apontar para uma queimada ou mesmo pode ser fruto da atividade agropastoril. "No Piauí temos ainda a cultura arraigada do uso do fogo. No ramo de atividade da agricultura, seja familiar ou agronegócio, e pecuária o fogo é usado como ferramenta", explica o fiscal.

No entanto, ele adverte que nem todo foco de calor mostrado pelo satélite pode ser interpretado como uma queimada em região de floresta. "Muitas atividades executadas, tanto na zona rural quanto na urbana, podem gerar esses focos de calor. Uma atividade de queima para agricultura emite foco de calor, mas não é necessariamente uma queimada", disse Carlos Eduardo.

A utilização do fogo para as atividades ligadas a agricultura e a pecuária precisam ser informadas a autoridade competente.

No Piauí, a emissão de autorização para utilização do fogo é feita pela Semarh. "Emitimos a autorização parque os pequenos, médios e grandes produtores possam fazer uso do fogo em suas atividades. Mas não é meramente a emissão de um papel. Acompanhamos a atividade para que ela não saia do controle. E em saindo acionamos a nossa brigada de combate à incêndios", explico o fiscal da Semarh.

Quando comparados os fogos de calor registrados e as autorizações para uso de fogo, emitidas pela Semarh, o fiscal diz que os números não batem. "Esse descompasso, entre o número de autorizações emitidas e focos de calor registrados, mostram que alguns produtores ainda utilizam o fogo sem a devida autorização da Semarh", afirma Carlos Eduardo.

Biomas mais atingidos pelo fogo no Piauí

O bioma cerrado aparece no topo da lista do que mais sofreu com a ação do fogo. Cerca de 43% dos focos de incêndio foram registrados neste bioma. A Amazônia (34,3% e a Mata Atlântica (13%) aparecem em seguida.

Quando comparado com outros países da América Latina, o Brasil aparece em seguindo lugar no ranking de queimadas, com mais de 13 mil focos de incêndio, atrás apenas, da Venezuela que registro mais de 20 mil focos de queimadas.

Os dados foram coletados entre os dias 1º de janeiro e 23 de junho.


Cidadeverde.com

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